sábado, 25 de setembro de 2010

Alma morta

Do escuro talvez
do escuro interno
posso sentir a rejeição
a rejeição do mundo contudo


Do inferno talvez
do inferno interno
cabe o calor do meu sangue
calor que aquece a continuidade de mais um dia


Do medo talvez
do medo do pensamento
que atrai a ânsia do querer
a ânsia do que nem sei se existe


A angústia talvez
a angústia do que vejo
em pleno monumento
monumento concreto ao que vejo


Da culpa talvez
da culpa do que deixei
escapar quando tive a chance
escapar quando tive em mãos


Do egoísmo talvez
egoísmo que cegou
meus olhos lúdicos
que continuou lúdico por um bom tempo


Da mentira talvez
mentira que aceitei
como verdade verdadeira
como verdade e ficção


Da alma talvez,
da morte talvez...


Alma, morte
morte, alma...

Talvez, talvez...


Junior Core






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