Saiu de tuas entranhas
Tudo aquilo que você negou
Todo o ódio e sofrimento
Que tanto te machucou
Perdida em sua própria angústia
Já não importa o caminho
Esquecida nessa estrada sozinha
Tão distante e aflita
Pesadelos te tormentas
Medo e desespero te alimenta
Socorro, socorro ainda estou aqui
Mas não tem ninguém pra te ouvir
Junior Core
sexta-feira, 25 de novembro de 2016
sexta-feira, 7 de outubro de 2016
São Paulo by Night
Não quero baladas caras com bebidas caras
Prefiro aquele boteco sujo com breja barata
Não faço questão de viagens pra Europa
E tirar foto com tigre dopado
Prefiro dar um role no centro de São Paulo
Não quero luxo pois me acostumei no lixo
Em cima do seu sobrenome e status eu mijo
Para que um milhão de amigos
Se com poucos eu me divirto
Atrás dos muros e guaritas das suas mansões
Você acha que tem poder e vive no mundo de ilusões
Mas quando sai nas ruas fica preocupado
Escuta alguns passos já entra em choque e fica calado
Bem vindo a realidade dos perdidos
Nos becos eufóricos e enlouquecidos
A noite ensandecida que grita
Por prazer pelo que nos leva e agita
Junior Core
Prefiro aquele boteco sujo com breja barata
Não faço questão de viagens pra Europa
E tirar foto com tigre dopado
Prefiro dar um role no centro de São Paulo
Não quero luxo pois me acostumei no lixo
Em cima do seu sobrenome e status eu mijo
Para que um milhão de amigos
Se com poucos eu me divirto
Atrás dos muros e guaritas das suas mansões
Você acha que tem poder e vive no mundo de ilusões
Mas quando sai nas ruas fica preocupado
Escuta alguns passos já entra em choque e fica calado
Bem vindo a realidade dos perdidos
Nos becos eufóricos e enlouquecidos
A noite ensandecida que grita
Por prazer pelo que nos leva e agita
Junior Core
segunda-feira, 5 de setembro de 2016
Cidade em chamas
Eu não sou de direita e nem de esquerda
Eu sou o grito de ódio e liberdade
Que ecoa pelos quatro cantos do mundo
Vindo das prostitutas, dos travestis, dos mendigos
Dos viciados, pobres, perdidos e desiludidos
Eu sou a total negação de Deus e da religião
Do patriotismo e do fanatismo
Sou a ferida que inflama
Que entra na corrente sanguínea
E necrosa todo o corpo ferido
Eu sou a sua incomodação
Que perturba o seu sono
Corroendo o seu pensamento
Aos poucos te enlouquecendo
Eu sou a destruição do Estado
Do governo e do sindicato
Sou todo o lixo recolhido
Nos becos da cidade
Eu sou o rio fétido e podre
Que vai passando pela marginal
O olhar do subúrbio e dos condenados
Atrás das grades e desesperados
Junior Core
Eu sou o grito de ódio e liberdade
Que ecoa pelos quatro cantos do mundo
Vindo das prostitutas, dos travestis, dos mendigos
Dos viciados, pobres, perdidos e desiludidos
Eu sou a total negação de Deus e da religião
Do patriotismo e do fanatismo
Sou a ferida que inflama
Que entra na corrente sanguínea
E necrosa todo o corpo ferido
Eu sou a sua incomodação
Que perturba o seu sono
Corroendo o seu pensamento
Aos poucos te enlouquecendo
Eu sou a destruição do Estado
Do governo e do sindicato
Sou todo o lixo recolhido
Nos becos da cidade
Eu sou o rio fétido e podre
Que vai passando pela marginal
O olhar do subúrbio e dos condenados
Atrás das grades e desesperados
Junior Core
sábado, 30 de julho de 2016
Cárcere
Estamos condenados a barbárie
Retrocesso de nossas vidas insignificantes
Somos o começo do nada
E tão esquecidos somos
Caminhos a serem seguidos
Na estrada da desilusão
Somos andarilhos
Perdidos entre os nossos caminhos
Procurando desesperadamente um alívio
Carne e ossos a serem movidos
Misantropia e fadiga a caminho
Na real, não procuramos nada
Estantes preenchidas com carimbos
Prateleiras a nosso dispor
Algo precisa ser consumido
Somos a voz dos esquecidos
O destino dos perdidos
Fugitivos do hospício
Junior Core
Retrocesso de nossas vidas insignificantes
Somos o começo do nada
E tão esquecidos somos
Caminhos a serem seguidos
Na estrada da desilusão
Somos andarilhos
Perdidos entre os nossos caminhos
Procurando desesperadamente um alívio
Carne e ossos a serem movidos
Misantropia e fadiga a caminho
Na real, não procuramos nada
Estantes preenchidas com carimbos
Prateleiras a nosso dispor
Algo precisa ser consumido
Somos a voz dos esquecidos
O destino dos perdidos
Fugitivos do hospício
Junior Core
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016
Epigênese
Fiquei limitado ao meu tempo
Ancorado contra o vento
Refletindo a imagem na parede
Um desenho com um apelo inconsequente
Viadutos vão rasgando a metrópole
Automóveis diante dos holofotes
Sentimentos são deixados
No teatro entre aplausos
Alamedas vão se formando
Meu repudio piorando
Vai perdendo o encanto
Máquinas continuam fabricando
O capital se instalando
Operários trabalhando
Todo dia tem greve
Por melhorias se pede
Mas parece que nada acontece...
Fiquei limitado ao meu tempo
Assim, logo penso
Meu medo é intenso
Junior Core
Ancorado contra o vento
Refletindo a imagem na parede
Um desenho com um apelo inconsequente
Viadutos vão rasgando a metrópole
Automóveis diante dos holofotes
Sentimentos são deixados
No teatro entre aplausos
Alamedas vão se formando
Meu repudio piorando
Vai perdendo o encanto
Máquinas continuam fabricando
O capital se instalando
Operários trabalhando
Todo dia tem greve
Por melhorias se pede
Mas parece que nada acontece...
Fiquei limitado ao meu tempo
Assim, logo penso
Meu medo é intenso
Junior Core
domingo, 3 de janeiro de 2016
05:02
São lágrimas que desce dos meus olhos
Coração apertado e o desânimo na alma
Dia triste e a desesperança do amanhã
O brilho se tornou fosco
O sorriso se fechou para sempre
Viver já não é tão bom assim
Pode ser passageiro tudo isso
Pode ser que amanhã o sorriso volte
Mas hoje não quero ver ninguém
Fui culpado pelas minhas escolhas
Deixei o tempo passar sem notar
Sinto pelas pessoas que vou deixar
Olho aquela sala pela última vez
Ainda sinto vontade de chorar
Mas agora essa dor vai passar
Junior Core
Dedicado em memória de Carlos Augusto (Sujeira) R.I.P
Coração apertado e o desânimo na alma
Dia triste e a desesperança do amanhã
O brilho se tornou fosco
O sorriso se fechou para sempre
Viver já não é tão bom assim
Pode ser passageiro tudo isso
Pode ser que amanhã o sorriso volte
Mas hoje não quero ver ninguém
Fui culpado pelas minhas escolhas
Deixei o tempo passar sem notar
Sinto pelas pessoas que vou deixar
Olho aquela sala pela última vez
Ainda sinto vontade de chorar
Mas agora essa dor vai passar
Junior Core
Dedicado em memória de Carlos Augusto (Sujeira) R.I.P
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